Gosto da risada
da partilha
de quem tem tempo
para sorrir e semear
o perdão…
Gosto de quem ama
e gosta dos amigos
morre de saudades e
dá espaço à abertura
de emoções…
Gosto de sentir
Que os sonhos são
a vida…
De quem vive e luta
na senda
do dia a dia…
Gosto de gente feliz
que com lágrimas
dá a alma
por mais uma lição.
Gosto do prazer de oferecer
com ternura
um embrulho de gratidão.
Gosto de gente sensível
sem preço
que vive na ilusão
que todos, um dia unidos
de mãos dadas
o mesmo sentirão.
Estou serena nos meus ondulantes pensamentos
Que giram em torno do solitário e imaginável ser,
que eu sou …E porque…
Todas as palavras são estrelas e nem mesmo aquelas
Que não proferes brilham na minha dor.
Serás lobo a aferrar os dentes na intrínseca vontade
Desta suposta luta….é mais uma guerra deste dia, que foi ontem.
Tantos dias de sonhos inventados, mitigados pelo fluxo da imagem
Que agora não é mais minha, mas que me pertence para sempre.
E porque…
A promessa foi pintada em tons de negro está de luto, enviuvou…
Também prometo, que não morrerei de saudades, que as volatilizo
Ondas de vapor me envolverão o corpo e a alma também.
Como um dardo que se fez seta e atirou no centro
Deste secreto Universo pintado…pintado não,
porque são rascunhos que guardo ainda, peças soltas
de natureza a construir a tela da imaginação.
E porque… entro na distância em busca da verdade
E perco o sentido perdido nesta maré imensa sem solução.
Gostava de gostar e que de mim gostasses assim
Nesta entrega equilibrada pelo desígnio do amor.
Autora: Airam Vieira
Hoje eu queria voar, com este círculo de aves em mim
Como só tu… de asas abertas na imensidão pardacenta do céu
Hoje o meu céu não é azul, mas eu sou céu colorido.
Vieste ver-me com o teu poder de caça
E deixaste-me o desejo de liberdade no teu voo silencioso.
Autora: Airam Vieira
Este bosque que alimenta os meus sentidos
Está nu de árvores coloridas
São flores selvagens que esmago,
Dedos que se tornaram escarpas de mar
Numa vontade de galgar mais um pouco
Esta natureza austera de vida redundante.
Contrario a razão e dou voltas e mais voltas
Sem razão alguma.
Não será fácil como antes, já nada é fácil…
Escrever é um tornado de sensações
Que do meu pensamento deslizam
E me empurram para o obnubilado da mente.
A constatação é uma arma de dolorosa visão
Dói demasiado este momento trôpego
Faltas-me…
Encolho perante o teu mutismo
Sem escolha aparente de qualquer
Solução, por mais selvagem que a vida seja.
Silêncio a que te devotas e que pareces oferecer
Num desprezo que transtorna a alma.
Bosque perdido de luz, e mesmo assim
Aqui estou presente a declarar o amor,
O desejo, numa expressão viva de sonhos
A viajar dentro do afecto que te entrego.
Na verdade, e mesmo assim a descobrir,
tanta dor, amo-te muito meu amor.
Autora: Airam Vieira
Saberás tu o sentido que dás
Aos meus dias infindáveis
De coração ausente?
Ler em entrelinhas de prazer
Que colo na minha pele
Mapa de fronteiras inolvidáveis
De segmentos de ti…
És a minha natureza
Loucura de braços acesa
Na perdição de augurada
Magia com que me revisto
Em arco-íris de amor …
E fico tão prontamente dorida
Que me colo em fotografias
De paisagem adormecia
Para acordar nos teus braços
De eterna chuva colorida.
Neste pensar adormeço
Pousada no fascinante mistério
Com que brindas os meus dias
Em tradição antiga…
Delineio mais uma vez
O símbolo da Primavera
Na ausência do teu sorriso.
Longe… no dia da tormenta que silencia
O meu dia de palavras ausentes
Vivo assim no prantear das noites
Nos becos arrumados do meu dia.
Brinco e choro com as mãos
Acesas de arco-íris que dão
Colorido a letras arrebatadas
Neste sentir que é meu chão.
Chão de verde raiado pelas notas
De tuas irisadas fantasias, tão minhas
Que embrulho em padrões iluminados
Em mais uma saga de nós…
Flores que se atropelam aos molhos
Em loucas fantasias de amar teus olhos
Que são doces, como o eternizar da morte
Em cristas de auroras boreais que são norte,
momentos breves de Primavera solta
Onde nasce a certeza de um auspicioso dia…
Longe vai a tempestade que ausculta
O amor que em carícias nos presenteia.
Nas saudades que abraço em torno do silêncio.
com que afagas o meu dia... neste suspirar...
Autora: Airam Vieira
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